Uma tuga em Barcelona

A vida de uma emigrante entre Barcelona e Madrid e outras histórias!

segunda-feira, julho 24, 2006

Suspende-se as negociaçoes da WTO (OMC)

Não queremos os nossos país "inundados" de emigrantes. Não somos capazes de nos por de acordo para conseguir que tenham meios de subsistência nos seus paises... Preferimos que morram à fome e que os nossos consumidores paguem mais (ou o governo com subsídios) por productos agrícolas que esses paises podiam produzir a menor custo!!
Se não os deixamos produzir nos seus paises, devido às políticas proteccionistas que impedem a entrada dos seus productos na Europa e EUA, terão de aventurar-se mar fora em jangadas precárias para vir a cultivar os nossos campos. Mas isso também nos parece mal, não é? O que pretendem os paises chamados desenvolvidos? Que em África, Ásia e América do Sul as pessoas vivam do ar?

Noticia (sorry, só em espanhol porque no Publico nepias)

Em inglês

Seguem-se imagens bastante desagradáveis mas dolorosamente reais:

TRAGÉDIA NA COSTA DE ROTA. Na noite de 24 para 25 de Outubro de 2003, nalgum sitio situado entre Asila e Larache (Marruecos), mais de 40 imigrantes embarcaram numa lancha de borracha sem nenhum tipo de segurança. 20.000 dirhams (1.869 euros) é o preço que cada uno de eles pagou pelo seu bilhete para terras espanholas. 37 morreram ao naufragar frente à costa de Rota. O ajudante do comandante do barco -o único processado- foi condenado a 40 anos de prisão por tráfico de imigrantes e 37 homicídios por imprudência. Cumprirá uma pena máxima de 9 anos de prisão.(Foto: J.F. Ferrer)

10 DE JUNHO DE 2002. Meia centena de imigrantes fecham-se na Universidade Pablo de Olavide, em Sevilha, para fazer-se ouvir. A maioria são do Norte de África que tradicionalmente trabalham na campanha de recolha de morangos em Huelva, mas que foram substituídos por trabalhadores da Europa de leste contratados —de acordo com o contingente— no país de origem. Sem papéis e sem trabalho, o encerro e a greve de fome são a via que encontram para pedir a sua regularização. Desalojados 2 meses depois, a maioria deles foram expulsos de Espanha. (Foto: Efe)

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